Som da Vez
segunda-feira, 17 de dezembro de 2007
#41
domingo, 9 de dezembro de 2007
Palavras
depois de pronunciadas tem vida própria,
se tornam independentes...
Trazem alegrias, tristezas, frustações, decepções,
o telefone e o email, não me fazem bem,
eu preciso do olhar, do calor,
da proximidade para colocar pra fora os pensamentos.
O telefone transforma a voz em pulsos elétricos e depois em voz de novo,
a emoção se foi nessas trocas de energia.
O email é digital, tudo se torna 1 e 0 e depois letras de novo,
a emoção também se vai...
Gosto do contato, onde um olhar é capaz de dizer tudo,
onde se vê a alma...
quarta-feira, 28 de novembro de 2007
Ano Novo!!! Ano Bom???
Do ano de 2007
Daqui a alguns dias
Mais um ano se foi
E este passou rápido
Mais do que o de 2006
Sem dizer 2005
Que saudade do
Ano de 1975, aquele sim
Passou devagar, muito
Não foi um ano difícil
Eu mamava e dormia
Mamava e dormia
Nossa, que ano bom
Foi 1975!!!
segunda-feira, 26 de novembro de 2007
Outros Dias
Um dia em silêncio e em outro aos gritos
Um dia te amo e no outro te odeio
Um dia não te quero e no outro você é meu ar
Um dia quero respirar e não consigo
Os outros dias se vão, em silêncio
Não é essa a paz que eu quero
domingo, 11 de novembro de 2007
Sanidade
Pontos cardeais, direções.
Distâncias direcionadas,
O cardeal não é santo.
Santidade nem sempre sã.
Porque a sanidade existe,
E não isolada, sozinha.
Busca sempre o outro.
O que é melhor, o que?
Ser um louco entre sãos,
Ou ser são entre loucos?
Qual a diferença afinal...
Buscar a semelhança, sim,
Mas o que me fascina não é ela.
A diferença me atrai,
Os cardeais não me inibem.
quinta-feira, 1 de novembro de 2007
terça-feira, 23 de outubro de 2007
Uns Dias
Nem bom, nem ruim, apenas médio
Não quero pensar
Não faço perguntas
Não procuro respostas
Fico contemplativo
Olho e não procuro entender
Sinto-me como uma estátua
Todos passam por mim
Alguns olham, alguns me tocam
Mas nada muda
Ninguém deixa nada
E nada é levado
quarta-feira, 17 de outubro de 2007
Ilusão e Realidade
Destino já traçado
Fumaça e álcool
São companheiros
Um gesto simples
Mãos dadas e unidas
O vidro me separa
Olhos não escondem
Os pensamentos
A dor e angústia
Um beijo completa
Todo o desespero
Coração esmagado
Sinto suas mãos
Dento do meu peito
Elas são implacáveis
Esgotam a força
A minha força
A luta é impossível
Covarde e fria
Não deixa nada
Correr para o futuro
Não é permitido
O peso do passado
É enorme, cruel
Está preso a mim
O que fazer?
Para onde ir?
Tentei de tudo
Correr, chorar
Mas onde eu ia
Você estava
E eu também
Não da pra fugir
A companheira
É a Lua, perfeita
Cheia e luminosa
Tem o seu amado
O Sol amado
Não se tocam
Não se vêem
Mas se amam
E se completam
Duas existências
Cúmplices
domingo, 7 de outubro de 2007
Fotografias
Pessoas amadas
Estão nos negativos
Mas não estão aqui
Os registros foram feitos
Os sorrisos gravados
As paisagens
Sempre mudam
Busco essas lembranças
Onde não existem
Porque as fotos
Não trazem o seu brilho
sexta-feira, 5 de outubro de 2007
quinta-feira, 27 de setembro de 2007
sexta-feira, 21 de setembro de 2007
Vida e Afins
sexta-feira, 14 de setembro de 2007
Perfil
Menti para quem eu amava
Já fiz amor olhando a lua
Nunca votei no Paulo Maluf
Não gosto de algumas comidas
Mesmo nunca tendo provado
Adoro olhar bocas femininas
Ainda não aprendi a nadar
Já briguei com um amigo
Tomei banho de chuva
Eu tenho medo de altura
Mas aprendi a disfarçar
Prometi estando bêbado e não cumpri
Só disse que amava, quando amava
Já assumi a culpa pelo que não fiz
Tenho segredos inconfessáveis
Nunca matei um animal em extinção
Para falar a verdade, nunca matei
Pernilongo, é claro, não conta
Só me confessei uma vez na vida
Gosto de não pensar em nada
Corri com os olhos fechados
Já fiz o que não devia
Errei e torci para dar certo
Não sei tirar foto sorrindo
Beijei quem eu não devia
Cai e todos riram de mim
Chorei abraçado na despedida
domingo, 9 de setembro de 2007
Estrelas e Rochas
quarta-feira, 29 de agosto de 2007
domingo, 26 de agosto de 2007
Fantasmas
Ficam trancados, mas a menor lembrança deles me incomoda.
Os anos passam e eles não vão embora.
Não quero mais lutar, vou soltá-los.
E caminhar com eles, perguntar o que ainda querem de mim.
Já levaram minhas noites, meu sono, minhas lágrimas, meu coração...
Mas deixarei claro, que mesmo tudo mudando, os sentimentos sejam outros, tudo que senti ainda vai ser amor...
quinta-feira, 23 de agosto de 2007
Acordar
As viagens, os desejos
Somem ao amanhecer
E o que incomoda
Não é exatamente
O "não lembrar"
Mas o velho hábito
Que trago comigo
Há muitos anos
O hábito de acordar
E a primeira ação
É olhar para o relógio
Os relógios mudaram
Analógicos, digitais
De parede e até celular
E a procura
Pelo tempo,
Não mudou
Mas agora vou mudar
Não é resolução de fim de ano
Ao acordar, a primeira atitute será:
Sorrir!
segunda-feira, 20 de agosto de 2007
Sonho
Essa viagem não deixa lembranças
Escuto histórias de sonhos alheiros
Onde amores impossíveis acontecem
Novos horizontes são abertos
Tristezas acabam rapidamente
Mas um delicado abrir de olhos
Devolve toda a realidade a vida
Esta disputa fica muito injusta
De um lado mundo de maravilhas
Contra uma vida cheia de angústias
Por isso pessoas vivem sonhando
Mas quando estão acordadas
segunda-feira, 13 de agosto de 2007
Contradição
Meu anjo sem asas me observa
Tento não me apaixonar de novo
Falam que isso é uma contradição
Vou buscar respostas, caminhos
E acabo revelando a verdade
Não sou contra a "contra adição"
Eu quero adicionar, somar, incluir
Mas não números, valores
E sim sentimentos, emoções
Emoções que não escondo
Vou de peito aberto, indefeso
O anjo se aproxima mais
Um sussurro no ouvido
Deixa o meu corpo, leva a alma
Tomando posse de tudo
Desejo o seu seu beijo
Quero o toque da sua pele
Todo o meu amor, todo
Pertence a você, meu anjo
Só Palavras?
Nada do que eu faça alivia essa dor, angústia.
Passam as horas e não te esqueço, paixão.
Olho uma foto e vejo o seu sorriso, alegria.
Ando de um lado para o outro, ansiedade.
O telefone toca e não é você, decepção.
Lembro das suas palavras, verdades.
Lembro das suas promessas, mentiras.
Dentro de mim você é perfeita, loucura.
Dentro de você sou um passageiro, tristeza.
As escolhas feitas por mim, corretas.
Mas quando estava ao seu lado, erradas.
A noite chega e me traz os sonhos, lindos.
Permanecem ao meu lado, pacientes.
O Sol retorna levando os delírios, amigo.
Não quero pedir muito, humildade.
Mas o que quero é a felicidade, rara.
Vou trilhar o meu caminho, tortuoso.
Sabendo como o farei, solidão.
Mas não tenho como fugir, realidade.
E sempre terei ele dentro de mim, amor.
Demônios
O passar dos anos trazem sabedoria.
Ninguém pode dar o que não tem,
Mas entender isso não é fácil.
Hoje estou ferido, indefeso e fraco.
Não sei onde buscar auxílio,
Para quem precisa de um abraço
As vezes uma palavra é tudo,
Mas não consigo encontra-la.
Olho ao meu redor, procuro
Mas a dor de não encontrar
Faz tudo girar a minha volta
E nada fica claro, desespero.
Desespero causado, não por alguém,
A culpa é toda minha, exclusiva.
Decepção é um sentimento meu,
Nada foi prometido, só eu esperei.
Procuro abrigo onde não posso,
Escuto palavras que me machucam,
Mas quem esta a minha volta, todos?
Não percebem a dureza dentro de mim.
Preciso ser salvo, mas quem pode me salvar?
Quem pode tirar essa dor de dentro de mim?
Somente um sentimento me salvará.
O amor, só seu amor me salvará.
Olho para o teto, branco, pálido.
Ele refletia o meu rosto, a tristeza
Estampada na minha voz, nos olhos
Vejo um espelho e paro diante dele.
Um demônio surge e me mostra,
Mostra o meu futuro, nada será novo.
O passado vai ser o meu futuro
Dou as costas, um sorriso e agradeço