Som da Vez

Nando Reis - Sei

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Nada esconde o seu brilho, sua força!


terça-feira, 25 de junho de 2013

Meetings









The choices lead us

Takes a places, a person...
Unexpected encounters and affinities.
Nothing is by chance,
Fell the shyness,
Rejoice the days.

Wills, desires…
Borns and growing every minute.
The beauty seduces me.

I give myself patiently…
To touch, to kiss,
The single sensation,
That me has, literally.
Beautiful angel.

terça-feira, 21 de maio de 2013

Composição











A vida é uma composição,
Como um poeta que mistura
Palavras, versos com melodias,
Transformando em músicas.

Cada ser escreve sua história,
Traz a emoção, sentimentos,
Sonhos, objetivos, alegrias.
E coloca em letras, parágrafos.

Mas a música tem harmonia,
Melodias tiram a frieza,
Coloca ritmo, calor,
Da movimento as palavras.

Os amigos são as notas musicais,
As escolhas, caminhos, melodia!
Família é a harmonia.
O amor dela é o refrão.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Devaneio


Muitas vezes você escuta desculpas, explicações.
Entendo algumas vezes os motivos,
Ninguém é perfeito, todos cometem erros.
Tentam não magoar.
Invariavelmente os motivos não são esses,
Roubam a sua atenção, olham nos seus olhos,
Arracam a sua paz, com palavras
Silêncio, somente isso dou em troca.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Sonâmbulo


Hoje andei pela casa
Eram três horas da manhã
Não estava acordado
Os olhos fechados

E não era como
Uma criança febril
Que delira dentro do seu sonho
Onde a paz inexiste

Era um sonâmbulo
Perdido pela casa
Com as facas e chaves escondidas
Nem durante o sono,
A liberdade é permitida

"Foto: Um vôo sobre a Floresta Amazônica."

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Rio


O rio passa a minha frente,
sentado e com o olhar fixo
nas águas resgato lembranças.

Espero chegar as águas,
as mesmas que você se banhou.
Iludido pelo meu amor,
não consigo ir embora.

O rio as vezes caudaloso,
se acalma com a sua entrada.
Ele, sereno, barganha,
quer o seu aroma, seu calor,
pelo frescor das suas águas

O rio passa a minha frente,
egoísta, não me traz o seu aroma.
Sei que a espera é inútil,
mas como explicar ao meu coração?

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Ditados

Ditados, o que são ditados?
São palavras, que de tanto serem repetidas se transformam em verdades absolutas.
Um antigo é: Sempre se aprende mais com erros do que com acertos.
Pensando assim eu sou PhD, catedrático ou qualquer outra palavra difícil que alguém possa lembrar, na arte do amor e dos relacionamentos, na universidade da vida essas duas matérias são uma cadeira exclusiva para mim.
Alguém em sã consciência entraria em um hospital onde o seu lema é: "Errar é humano" ou "Nunca erramos duas vezes o mesmo diagnóstico"
Esse hospital ficaria vazio, não teria ninguém, como fica o meu coração.....
Isso não é um lamento ou um desabafo, são fatos, evidências e provas, um veredito unânime e mortal.
Porque contra a verdade não há argumentos, contra a verdade não se pode fazer nada.
E quem fala a verdade não merece castigo.


*
O blog completou 3 anos e para marcar essa data, volto a publicar o primeiro texto escrito por Trebor Basques.

terça-feira, 15 de junho de 2010

Antes de um Longo Inverno


Não gosto do frio
o calor deixa as pessoas felizes,
mais a vontade, descontraídas


Não que o frio,

não tenha as suas vantagens
sempre podemos nos esquentar
de maneiras diferentes

Não gosto do frio,

mas um vinho,
um brinde
e um sorriso
podem me fazer feliz


Não que o frio,

no alto da montanha,
nas ruas de Buenos Aires,
possam se tornar momentos únicos


Não gosto do frio,

mas já tive vontade
de ver a neve de perto


Não que o frio,
possa nesse momento,
entre tantas possíbilidades
me fazer gostar um pouco de frio.

domingo, 29 de novembro de 2009

Contradição

Encontro novamente aquele sorriso
Meu anjo sem asas me observa
Tento não me apaixonar de novo
Falam que isso é uma contradição

Vou buscar respostas, caminhos
E acabo revelando a verdade
Não sou contra a "contra adição"
Eu quero adicionar, somar, incluir

Mas não números, valores
E sim sentimentos, emoções
Emoções que não escondo
Vou de peito aberto, indefeso

O anjo se aproxima mais
Um sussurro no ouvido
Deixa o meu corpo, leva a alma
Tomando posse de tudo

Desejo o seu seu beijo
Quero o toque da sua pele
Todo o meu amor, todo
Pertence a você, meu anjo

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Aperto


Os dias passam, mas não no mesmo ritmo
uma sensação única, as vezes mais rápido
em outros momentos mais lento

Eu sei, difícil entender, explicar, dar detalhes
Alguma coisa mudou, olhei para o Sol
E ele continua lá, se revesando com a Lua
Na labuta do dia a dia

O que não mudei, só uma coisa
Que se mantém, perfeita, única
Só você tem o poder
De fazer o meu coração ficar apertado
Dentro do peito

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Sorria? Mas estou sendo filmado!


Saio de casa, o porteiro eletrônico esta me olhando.
Pelas ruas sou seguido por câmeras de trânsito, radares,
Mas quem eu desejo não me segue.

Bombardeio de sms, emails e afins.
O twitter não para de piar,
Mas nem sinal de fumaça de onde desejo.

Telefone toca como nunca o fez,
Querem saber de tudo, faturas, boletos.
Mas alguém pergunta como estou?

Por que quando estou triste,
Os sorrisos dos outros me incomodam?
Não vou me sentir mal por isso.

Refaço o caminho da manhã,
Continuo sendo seguido.
Vários olhares escondidos,
Desculpe, mas não vou sorrir!

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Chuva


Hoje foi bom acordar,
ouvir o som da chuva batendo na minha janela.

Ela cai e lava os telhados, as ruas e avenidas.
Sinto-me com a alma lavada também.
Sensação de dever cumprido, de ter feito as coisas certas.
Não se pode perder as oportunidades,
ter aquela sensação do "bonde ter passado".
E deixa você olhando a paisagem,
sem chance de recuperar nada.

Uma nova semana, um novo começo.
Grande idéia esses recomeços.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Mario Quintana

Hoje fazem 103 anos que Mario Quintana nasceu e não pude deixar de fazer uma pequena homenagem a esse grande poeta.

Do Amoroso Esquecimento

Eu, agora - que desfecho!
Já nem penso mais em ti...
Mas será que nunca deixo
De lembrar que te esqueci?

Mario Quintana para a revista Isto É, em 14/11/1984.

Nasci em Alegrete, em 30 de julho de 1906. Creio que foi a principal coisa que me aconteceu. E agora pedem-me que fale sobre mim mesmo. Bem! eu sempre achei que toda confissão não transfigurada pela arte é indecente. Minha vida está nos meus poemas, meus poemas são eu mesmo, nunca escrevi uma vírgula que não fosse uma confissão. Há ! mas o que querem são detalhes, cruezas, fofocas... Aí vai ! Estou com 78 anos, mas sem idade. Idades só há duas : ou se está vivo ou morto. Neste último caso é idade demais, pois foi-nos prometida a eternidade.
Nasci do rigor do inverno, temperatura : 1 grau; e ainda por cima prematuramente, o que me deixava meio complexado, pois achava que não estava pronto. Até que um dia descobri que alguém tão completo como Winston Churchill nascera prematuro – o mesmo tendo acontecido a Sir Isaac Newton ! Excusez du peu..
Prefiro citar a opinião dos outros sobre mim. Dizem que sou modesto. Pelo contrário, sou tão orgulhoso que nunca acho que escrevi algo à minha altura. Porque poesia é insatisfação, um anseio de auto-superação. Um poeta satisfeito não satisfaz. Dizem que sou tímido. Nada disso! sou é caladão, instrospectivo. Não sei por que sujeitam os introvertidos a tratamentos. Só por não poderem ser chatos como os outros ?
Exatamente por execrar a chatice, a longuidão, é que eu adoro a síntese. Outro elemento da poesia é a busca da forma (não da fôrma), a dosagem das palavras. Talvez concorra para esse meu cuidado o fato de ter sido prático de fármacia durante 5 anos. Note-se que é o mesmo caso de Carlos Drummond de Andrade, de Alberto de Oliveira, de Erico Veríssimo – que bem sabem ( ou souberam) , o que é a luta amorosa com as palavras.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Descalço


Onde está a emoção?
Desafiar ou ser desafiado...
Porque o conforto
nem sempre
é para todos
.
Vou sair, ousar
pisar descalço
no asfalto quente
com medo, é claro
e queimar os pés
talvez

E as bolhas
deixam marcas,
cicatrizes, dores
mas não maiores,
que as existentes

Caminharei sozinho,
mas nem sempre
porque os caminhos
são os mesmos
Como andarei,
que será diferente

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Resumo


Bocas foram beijadas

Corações foram a mil

Palavras são trocadas
A felicidade então partiu